José Inácio Werneck, Direto da Redação
"Vocês sabem quantas nações do mundo
garantem em sua
Constituição o direito de portar armas a seus cidadãos? Três:
os Estados Unidos, a Nicarágua e o México.
Vejam em que companhia se encontram os
americanos, sempre dispostos a olhar com desprezo seus vizinhos ao sul do Rio
Grande.
Diga-se que México e Nicarágua consagraram
tal princípio justamente por serem influenciados pela Constituição dos Estados
Unidos, que os americanos apontam orgulhosamente como “modelo para o mundo”.
A verdade porém é que as modernas
constituições estão mais e mais se afastando do modelo americano. As
constituições recentemente escritas ou reformadas garantem o direito das
mulheres, o direito à liberdade de locomoção, o direito ao trabalho, o direito
à educação, o direito a se organizar em sindicatos, o direito a não ser expulso
de seu próprio país, o direito de greve – coisas que não se encontram na Carta
Magna dos Estados Unidos, promulgada em 1787.
É de admirar que exista um movimento
nacional nos Estados Unidos, financiado por grandes corporações, para acabar
com os sindicatos?
A mais recente controvérsia a alegrar o
coração da direita americana se prende à resistência da Igreja Católica ao
governo Barack Obama, por conta da prestação de controle de natalidade a
pessoas empregadas em seus hospitais ou universidades.
Tudo isto se passa por conta do peculiar
sistema americano, que nem a reforma dos Planos de Saúde conseguiu derrubar, em
que os empregados obtem seguros de saúde através de seus empregadores.”
Artigo Completo, ::Aqui::
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