Guilherme Bryan, Rede Brasil Atual
“Nem todos os trabalhos na filmografia dos
mestres do cinema são obras-primas que merecem ser reverenciadas. Com o
cineasta e ator norte-americano Clint Eastwood, de 81 anos, não é diferente.
Diretor dos hoje clássicos “Os Imperdoáveis”, “Menina de Ouro”, “As Pontes de
Madison”, “Sobre Meninos e Lobos” e “Cartas de Iwo Jima”, entre outros, ele
também é capaz de realizar filmes insossos como “J. Edgar”, que estreia nessa
sexta-feira, 27 de janeiro, nos cinemas brasileiros.
Com elenco estelar formado por Leonardo Di
Caprio, Naomi Watts, Armie Hammer e Judi Dench, “J. Edgar” narra a história de
J. Edgar Hoover, que foi chefe do F.B.I. (Federal Bureau of Investigation), por
quase 50 anos, mantendo relações muito próximas com oito presidentes
norte-americanos, atuando durante três guerras e fazendo uma luta cirrada
contra os comunistas. Com alguns métodos extremamente truculentos e antiéticos,
ele não demonstrava escrúpulos para defender seus segredos; atingir seus
objetivos, mesmo manipulando documentos para ser mais do que de fato é; e
manter a reputação, inclusive evitando uma possível homossexualidade, algo
totalmente repudiado pela mãe.
Durante toda a vida, J. Edgar manteve ao
seu lado apenas três pessoas. A mãe, a secretária Helen Gandy e o colega Clyde
Tolson. O filme começa com J. Edgar, já idoso, ditando suas memórias para
um rapaz. A partir daí, toda a história é narrada com idas e voltas no tempo,
sendo o fato mais antigo o momento em que ele tinha cerca de 20 anos e começou
a trabalhar com o que era apenas um Departamento de Investigação, criando algo
que chegou a ser comparado a Gestapo.”
Artigo Completo, ::Aquii::
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