O MMA sem preconceitos

“Por que passei a acompanhar esportes de combate e pensar que podem ajudar a entender nossa cultura e organização social

Marília Moschkovich, Mulher Alternativa / Outras Palavras

Nunca pratiquei uma luta, nem estudei a fundo a sociologia do esporte. Ressalto aos leitores, portanto, que minha opinião é a de uma espectadora que por acaso é também socióloga. Até o início de 2010, esta espectadora socióloga que aqui escreve não havia tido maiores contatos com esportes de combate. Em meu preconceito, à época, este tipo de esporte era uma violência, uma selvageria – características que em minha ignorância eu também associava ao público das lutas.

Comecei a namorar meu atual marido, que de violento e selvagem não tem nada (muito pelo contrário, aliás, é uma pessoa “civilizada”, gentil, divertida) e meu preconceito caiu por terra: ele é e já era havia muitos anos, quando o conheci, fã incondicional de Mixed Martial Arts (MMA ou ainda Artes Marciais Mistas). Aos poucos, fui sendo apresentada às regras do esporte, a suas medidas técnicas de segurança, a sua história. Hoje assistimos em casa, pela internet ou em bares aos grandes eventos de MMA televisionados, como é o caso do famoso Ultimate Fighting Championship (UFC).

Preconceito é, no sentido literal, um conceito ou opinião definidos antes de se tomar conhecimento real de alguma cosia. Logo, conhecer o MMA é um passo fundamental para que nossas opiniões e o debate público em torno deste controverso esporte passem de meros preconceitos a um diálogo que pode nos ajudar a entender muito, inclusive, de nossa própria cultura e organização social. A quem interessar possa, descrevi bastante sobre esse processo de aprendizado e quebra dos meus próprios preconceitos com este que se tornou meu esporte favorito, enquanto espectadora (leia aqui). Talvez a reflexão seja útil a quem desejar questionar os próprios pontos de vista.”
Artigo Completo, ::Aqui::

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