Flávio Aquistapace,
Portal Aprendiz
“A biblioteca Google cumpre um papel
significativo ao escanear e divulgar as obras raras. Mas as novas tecnologias
não anulam a importância e o papel das bibliotecas físicas, enquanto centros
não apenas de conservação, mas também de difusão da leitura”, defende Nelson
Schapochnik, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
(USP) e especialista em história da leitura durante palestra no Sesc
Belenzinho, em São Paulo,
na última quinta (22/3).
Ipad, celular, netbook, note, kindle,
papel-jornal, revistas, poemas em cds e até livros. Conservar os conteúdos
feitos para diferentes suportes de comunicação traz desafios inéditos a
respeito da manutenção de coleções no presente e no futuro. “As bibliotecas vão
se tornar cada vez mais um lugar de estudos e menos um lugar de leitura pelo
mero prazer”, pondera Schapochnik.
Um dos aspectos ressaltados por ele são as
novas formas de exclusão social que surgem mesmo com o advento das mídias
digitais. “Existem os Pontos de Cultura, que facilitam o acesso ao acervo
digital. Mas quem é que lê
Ulisses, do James Joyce, na tela de um computador? O romance
narra 24 horas na vida de uma pessoa, mas são 800 páginas, afinal”.
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