Mair Pena Neto, Direto da Redação
“No momento em que o Fluminense vive uma
fase boa nos campos – disputa as primeiras posições do Campeonato Brasileiro e
parece rumar para mais uma participação na Taça Libertadores da América (que
seria a quarta em seis anos) – o clube tem frequentado o noticiário por razões
que não condizem com suas tradições.
Primeiro pela atitude delinquente de uma
torcida organizada, que agrediu covardemente torcedores vascaínos, e, em
seguida, pela ausência injustificada do presidente do clube numa reunião no
Tribunal de Justiça do Rio exatamente para tratar da violência das torcidas
que, diga-se de passagem, não é privilégio do Fluminense.
A agressão e até o roubo praticado pela
torcida Young Flu é um desvio de função do que seria uma torcida organizada,
que encontra muitas explicações, mas não se justifica. A disputa saudável entre
times rivais torna-se doentia e os adversários viram inimigos, a ponto de se
matarem. Como disse a mãe de um dos integrantes da Young Flu, que foi preso e
teve seu rosto estampado nos jornais como criminoso, “eles saem de casa para
matar” e seu filho mudou de comportamento desde que entrou para o grupo.
O episódio recente não traz nenhuma
novidade para quem frequenta estádios de futebol. Estes grupos organizados não
respeitam nem os demais torcedores dos próprios times, e passam em bando e
agressivamente em meio a eles na chegada e saída dos jogos, invariavelmente com
o propósito de arrumar confusão. A Young Flu em sua música – melhor seria
dizer canto de guerra – exalta os confrontos com as torcidas rivais dos outros
times, como se a glória fosse a vitória na pancadaria e não em campo.”
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