Leila Cordeiro, Direto da Redação
“Infelizmente
o sucesso não acontece para todos nessa vida. Tem muito mais gente com talento
desperdiçado do que aqueles que conseguem um lugar ao sol. Explicar o fenômeno
é difícil. Alguns falam em sorte, outros em oportunidade e há quem acredite em
predestinação. Mas, justificativas à parte, o fato é que existem aqueles
que se sobressaem e conseguem realizar seus sonhos mesmo que tenham vindo ao
mundo sem privilégios.
Este é o caso de Michaela
DePrince, que tinha tudo para ser apenas um número a mais na estatística
de um pobre e distante orfanato da longínqua África e acabou se
tornando uma excepcional bailarina profissional.
Michaela nasceu em Serra Leoa, perdeu os
pais na guerra da região e foi mandada para um orfanato. A jovem conta que, na
época, tinha apenas três anos de idade, mas o suficiente para não
esquecer o quanto fora hostilizada principalmente por que sofria de vitiligo,
doença que faz com que partes da pele do corpo percam a pigmentação. Por isso,
as responsáveis pelo orfanato a discriminavam e cruelmente, diziam que
ela jamais seria adotada pois ninguém iria querer uma “criança demônio”.
Entretanto, uma professora
que ajudava na educação das crianças no local sentiu pena de Michaela e passou
a dar a ela mais atenção, ajudando-a a ler e escrever.
Mas a alegria da pequena
orfã durou pouco. Um dia, ela e a professora, que estava
grávida, vinham juntas da escola quando foram surpreendidas por soldados
rebeldes que mataram covardemente a professora.
Com a morte dela, Michaela
ficou novamente só, mas como já havia aprendido a ler, catava revistas no lixo
do orfanato e lia às escondidas no quarto, até que um dia viu algo que a
interessou muito: a foto de uma bailarina durante um espetáculo de dança.
- É
isso que eu quero ser um dia, pensou Michaela.”
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