Pergunte ao Poe

Eberth Vêncio, Revista Bula

“Se viemos do pó, a ele haveremos de retornar, ainda que na forma de lama? Quem aspira a algo mais: os Homens ou o velho aspirador de pó Electrolux? Deus Misericordioso aprovaria um tiro de misericórdia com uma pistola de uso exclusivo das Forças Armadas? As cidades são mais que concreto armado? É possível ser amado até os dentes?

Com quantos pregos se crucifica um sonho? Por que os pesadelos só nos afligem à noite? Sonhar acordado é sintoma de loucura? Há mesmo que se chorar por um Mar Morto? O que se esperar de um carrasco que aprecia poesia? Teria Hitler beijado de língua?

O que, afinal de contas, existe por trás da grande mulher de um grande homem? Pode-se, com toda segurança, despachar o sexo frágil através de empresas aéreas? Seria muito arriscado voar no céu da sua boca? É lícito cobrar uma boquinha no governo? Habeas corpus é bom para prisão de ventre?

Eram os deuses autodidatas? São permitidas diarreias dentro de uma cápsula espacial? Como os astronautas batem punheta na gravidade zero? Num momento de pura distração, seria arriscado que mulheres astronautas engravidassem pelos poros? Pílulas do dia seguinte previnem também arrependimentos do dia seguinte? Por que dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, pode parecer tão cruel? Há varizes em mentiras de pernas curtas? Há dúvida depois da morte? Há vida inteligente neste e noutros planetas? Por que não se tem um orgasmo sorrindo?”
Artigo Completo, ::AQUI::

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