“Um breve apanhado do ensaio “Da Dominação
à Exploração e à Revolta”, do mais novo livro de Slavoj Zizek, um intelectual
que também pensa perigosamente
,
Congresso em Foco
Servindo como uma espécie de Manual para a Mobilização Emancipatória que, segundo o autor, se coloca pela primeira vez em nível planetário, aqui é o velho Lenin da pergunta “o que fazer?”, o filósofo invocado, combinando-se marxismo e psicanálise na linha de Marcuse e Erich Fromm, tudo pra decifrar a “circulação autopropulsora do capital”, que hoje prescinde não só dos trabalhadores como até da burguesia.
Hoje farei um breve apanhado do primeiro ensaio “Da Dominação à Exploração e à Revolta”, no qual Zizek, dialogando com Frederic Jameson (As sementes do tempo, S.Paulo, Ática, 1997), outro dos meus críticos preferidos, aborda questões chave como trabalho, não-trabalho, desemprego crônico, suas ironias e paradoxos, e as várias formas de exclusão e exploração.
Ele abre a análise dizendo que o capitalismo prospera porque evita seus grilhões,
escapando para o futuro. Então não há como alcançá-lo. Razão
pela qual devemos abandonar a noção falsamente otimista de que a humanidade
inevitavelmente “só se propõe as tarefas que pode resolver”: hoje enfrentamos
problemas para os quais não há nenhuma solução clara, garantida pela lógica da
evolução.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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