Hazel Henderson, Envolverde
“Especialistas em Marketing concordam que
mudanças em larga escala no comportamento social humano começam com novas
histórias. Toda cultura tem sua própria criação de narrativas e suas histórias
formam seus arranjos institucionais e sua realidade consensual.
Humanos são criaturas sociais; vivendo, por
toda parte, em grupos: famílias, bandos nômades, vizinhanças, comunidades,
cidades e as atuais nações e corporações globais. Cada um destes grupos, em seu
próprio nível, tem sua história, legitimando suas relações de poder, elaboração
de regras, divisão de trabalho e níveis de pagamentos e recompensas.
A globalização atual de tecnologia,
comunicações de massa, viagens, migrações, mercados e finanças coloca, de novas
maneiras, todos estes grupos e histórias juntos e nas atuais familiares
colisões. Crenças religiosas adoradas e novas ordens seculares colidem e suas
realidades consensuais divergentes desafiam os arranjos institucionais, umas
das outras. Velhas histórias perdem seu poder e falham em manter a coerência e
a ordem social.
Hoje, estamos vendo o choque destas
histórias e culturas e os conflitos que elas criam em todos os países e
regiões: desde os levantes da Primavera Árabe ao fundamentalismo nas religiões,
manifestações nas ruas, revoltas dos jovens desempregados indignados, até o
movimento mundial ” Occupy”. Grupos civis e ONGs denunciam as corporações com
seu marketing e sua exploração comercial das comunidades e da natureza. Por
toda parte, histórias se confrontam e realidades consensuais se desfazem.
Pesquisas revelam que instituições dominantes como igrejas, governos,
corporações e até a ciência e a academia não são mais consideradas confiáveis,
enquanto que políticos amargam uma baixa reputação. Até os mais inteligentes
marketeiros, com suas novas narrativas construídas com todo cuidado, são
criticados de “greenwashing”.
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