Para Frei Betto, espírito do Natal foi tomado por 'ânsia consumista'


Frei Betto argumenta que as festividades do
natal adquiriram significado mercadológico e
consumista / Marcelo Camargo/ABr

Escritor e colunista da Rádio Brasil Atual diz que data agora possui caráter mercadológico e 'transforma em compulsório o que deveria ser gratuidade'

Redação, RBA

O escritor Frei Betto, comentarista da Rádio Brasil Atual, ressaltou hoje (23) que a celebração do Natal se tornou “ânsia consumista para tentar encobrir nosso débito com outras pessoas” por meio dos presentes trocados no dia 25 de dezembro. A obrigação de presentear, segundo Frei Betto, “transforma em compulsório o que deveria ser gratuidade”.

De acordo com o comentarista, o Natal é um período de reflexões, expectativas e simplicidade. “Talvez aquele amigo prefira uma boa conversa do que o presente embalado sob selo de grife.”

Frei Betto argumenta que a data e as festividades adquiriram significado mercadológico e consumista. Para o escritor, poucas pessoas conseguem pensar que existem trabalhadores como garçons, cozinheiras, camareiras, faxineiras, guardas rodoviários, porteiros e seguranças, que “se privam da comemoração para garantir as nossas festas”. 

“Livres de preconceitos, seríamos e faríamos os outros mais felizes”, afirmou, ao relembrar sua infância em Belo Horizonte e os natais com menor apelo consumista dos anos 1950.”

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