por Fernando Brito, Tijolaço -
11 pontos em sete dias.
O salto de Fernando Haddad, mesmo que reduza sua velocidade à metade – e não há razão para isso, pelos dados de pesquisa que apontei aqui – o coloca em, pelo menos, empate técnico com Jair Bolsonaro.
Pode ser ainda melhor o resultado, porque ainda não é mensurável o estrago que o seu vice, General Mourão, causou entre as mulheres com sua declaração de que filhos criados por mãe ou avó são uma “fábrica de desajustados”.
Igualmente o empate entre os resultados de Haddad e Ciro Gomes quando enfrentam Jair Bolsonaro acaba com todas as possibilidades do candidato do PDT de invocar o “voto útil” para pedir votos.
Haddad tomou a “pinta” de vencedor.
A 19 dias da eleição, isso não é um “retrato do momento”, é uma tendência inequívoca.
Esperem os atos mais desesperados.
Denúncias, áudios gravados, golpes baixos de toda a espécie.
O problema da direita, porém, como se diz na roça, é que “cansaram a dama antes do baile”.
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